segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Relatório Final do 24h de Cultura na UFMT

A Faiah participou do 24 horas de Cultura na UFMT, em novembro de 2007, realizado pelo movimento Panamby, contrinuindo na produção e ministrando oficinas de graffiti. Abaixo segue relatório do evento feito pelos organizadores.
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A 2ª edição do Projeto de Extensão “24h de cultura na UFMT – Arte, Cultura e Conhecimento em Movimento”, com a proposta de ser um manifesto de duas comunidades - a universitária e popular - em defesa da universidade pública como um espaço e cenário de experimentação da arte e transformação de vidas movimentadas pela troca e pelo vivenciar de sua cultura e da cultura do mundo, desenvolveu atividades durante todo o mês de novembro, superando em sua realização a proposta inicial do projeto.

Prévias nas Escolas

Na perspectiva de aproximação entre a universidade e as escolas de ensino fundamental, realizamos as prévias nas escolas Ulisses Guimarães e Torquato de Oliveira desenvolvendo oficinas de lixo ritmado, teatro, malabares, cinema, pintura, produção de zine, sexualidades, leitura e formação geológica da vida. As atividades foram desenvolvidas em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Instituto Mandala, Pet Geologia e Movimento pela Livre Expressão Sexual.

Oficinas de Capacitação

Ao todo foram três oficinas de capacitação: Circo Teatro, Batuque Reciclado – Lixo Ritmado e Percepção do ambiente urbano pelo Grafitte, que antecederam o dia cultural; para realizar as oficinas de capacitação e participar do dia cultural, convidamos 3 grupos de arte-educadores: Circo Teatro Rosa dos Ventos (SP), Vida Seca (Go) e Instituto Cultural Faiah (SP)
Organismo Cultural Alternativo

O Organismo Cultural Alternativo foi construído com tecnologia indígena do Povo Kura-Bakairi. Participaram da construção os estudantes indígenas e os não-indígenas sob a orientação do sr. Marcides Bakairi e Aislan Diego Panamby

Espaços e Ambientes

Espaços e ambientes construídos para valorizar a diversidade cultural, o popular, o erudito e o científico;

O Espaço Indígena aconteceu no OCA com exposições, ciranda falada, mostra de vídeo e pintura corporal. Uma articulação do Panamby com o Proind, Museu Rondon, e Grupos de Pesquisas.

O Espaço Matri-África incorporou as discussões que abrangem as africanidades. Participaram das atividades de ciranda falada e vídeo o PEC-G, o Nepre e outros grupos de pesquisas.

Espaço onde realizou-se as atividades referentes à leitura, participaram do espaço o Ônibus Biblioteca e a Banca do Sodré.

Foi o Espaço desenvolvido pelo Movimento pela Livre Expressão Sexual com o intuito de trabalhar a diversidade sexual e a liberdade individual da orientação sexual, livre da violência moral e física.

O Tele Centro Casa Brasil juntamente com o apoio da VSP internet, forneceu acesso à tecnologia digital durante o evento, trabalhando com sistema operacional Linux e software livre.

O Cine Panamby exibiu dois longas, um brasileiro e outro Francês, aconteceu no espaço da Adufmat, com apoio do Cine Clube Coxiponês.

Oficinas

Ao todo foram 19 oficinas simultâneas, divididas em 6 eixos temáticos: Teatro e performances; Musica e dança; Artes plásticas e visuais, Literatura, língua e comunicação; Educação Ambiental e Arte -livre.

Trilhas Culturais

Atividade destinada aos estudantes da rede pública para orientação vocacional. Ao todo foram 6 trilhas: Geologia, TVU, Saúde, Floresta, Veterinária, Zoológico.

Apresentações Artísticas

As diversas manifestações artísticas estão presentes em todo evento, perpassam os temas da diversidade cultural, meio ambiente e principalmente conhecimento…tudo isso acontece num vôo livre, onde as borboletas produzem e mostram expressões artísticas de todos os gêneros e ainda podem - numa ciranda falada e cantada - contar suas histórias e tecer possibilidades, formas novas e alternativas de ação e produção de sua cultura.

Resultados alcançados
O 24h de Cultura reuniu cerca de 2000 pessoas durante todo o evento, envolvendo jovens da escola pública, estudantes universitários, professores, movimentos sociais, entidades governamentais e não governamentais, técnicos servidores e comunidade de bairros populares, todos construindo um espaço de produção de cultura, arte e movimento.
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para conhecer mais do trabalho realizado pelo movimento Panamby clique Aqui!

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