Índice internacional vira tema de encontro e secretário paulistano considera a possibilidade de aplicar avaliação.
Há muito tempo, questiona-se a eficácia de medir progresso através do crescimento do PIB - Produto Interno Bruto. Este índice mede o quanto cresceu a produção industrial e o consumo, sem medir a conservação do meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas.
Em meio a crise global, com governos e mercados preocupados com uma possível recessão mundial, há quem defenda que a busca por crescimento econômico está matando o planeta e precisa ser revista. Na busca por um índice mais eficaz do ponto de vista do Desenvolvimento Sustentável, foram criados no Butão, critérios que medem a Felicidade Interna Bruta (FIB). O FIB mede o progresso levando em consideração as dimensões sociais, ambientais, espirituais e econômicas.
Para divulgar este índice, aconteceu na quarta-feira (29), em São Paulo, uma conferência que contou com a participação de Karma Dasho Ura, coordenador das pesquisas sobre FIB no Butão, Michael Pennock, consultor sobre o Índice de Genuíno Progresso no Canadá, Susan Andrews, coordenadora da ecovila Parque Ecológico Visão Futuro e Ladislau Dowbor, economista e professor da PUC-SP.
Inspirada numa idéia de um país tão distante quanto o Butão, pequena nação asiática incrustada no meio do Himalaia, São Paulo pensa agora em medir o progresso com base na felicidade de seus cidadãos. O conceito de FIB, instituído no Butão em 1972, com a proposta de incorporar conceitos díspares como felicidade e progresso, alegria e desenvolvimento econômico, contam, desde já, com apoiadores dentro da administração municipal.
O que é avaliado:
1. Padrão de vida econômica
2. Educação de qualidade
3. Saúde
4. Expectativa de vida e longevidade comunitária
5. Proteção ambiental
6. Acesso à cultura
7. Bons critérios de governança
8. Gerenciamento equilibrado do tempo
9. Bem-estar psicológico
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